Especialistas garantem que é comum trocar as letras no processo de alfabetização
Texto Maria Clara Braz
Foto: Raoni Maddlaena
 
                                        
A confusão é normal e desaparece à medida que a criança escreve mais
                                        
Ler e escrever, depois que a gente aprende, vira um 
processo quase automático. Mal paramos para observar quantas curvas e 
retas formam as letras de uma palavra. Na infância, porém, esse 
conhecimento ainda está em construção. Lá, aprendemos a direção da 
escrita e a grafia de cada letra. "Nessa fase, é comum algumas crianças 
confundirem o sentido da escrita, começando a partir da direita, ou 
trocar letras como P e D", explica Regina Scarpa, consultora da Fundação
 Victor Civita. "Em geral, isso se corrige sem maiores problemas."
Não diga que está errado
Para
 resolver a questão, o ideal é conversar com a criança sobre as trocas. 
Rosemeire recomenda nunca dizer que a criança está errada. "Prefira 
chamar a atenção de outra maneira. Sugira que ela compare o que escreveu
 com o que foi escrito pelo professor ou por um colega. Pedir que ela 
leia o que escreveu nem sempre funciona, porque, naquele momento, ela 
enxerga a letra espelhada como se fosse a correta. Essa comparação 
visual é mais eficiente", explica.
Número 3 ou letra E?
Essa
 confusão é normal e passageira - e desaparece à medida que a criança 
escreve mais. "É muito normal encontrar alunos que espelham letras e 
números. Geralmente, fazem confusão com números (espelhando 9, 6 e até o
 2) e se atrapalham com letras e números, como E e 3", diz Rosemeire 
Mendonça, coordenadora da Educação Infantil do Colégio Piaget, de São 
Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
E... se não passar?
Se, depois de alfabetizada, a criança seguir escrevendo letras espelhadas, aí sim os pais devem ficar mais atentos e consultar uma psicopedagoga, para checar se há algum problema de aprendizagem.Fonte:http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/confundem-p-b-390236.shtml




 
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